Tinha um post todo na minha cabeça enquanto adormecia. Deveria ter anotado. Acredito que lembrarei perfeitamente. Vamos lá com fé.
Mais um ano que se completa, algumas reflexões e decisões feitas.
Quando me decido sou assim: não volto atrás, só sigo em frente.
Confesso (mais uma confissão aberta aqui – e já foram tantas né?), sou um tanto quanto indecisa, preciso analisar minuciosamente as posições, bem como as consequências delas decorrentes, pois quando me decido, encaro de frente tudo o que ocorre. Deve ser coisa de libriana ferrenha.
De outro lado, infelizmente, inúmeras coisas que até ocorrerem para mim era inimagináveis: perdi quem eu mais amava e confiava por ferirem e me ferirem também.
Por incrível que pareça até aquele momento estava serene e totalmente adulta. Completamente abalada, é claro mas quem não estaria?
Ainda me restavam algumas pessoas queridas que não me deixaram entrar em ostracismo e sucumbir ao choque.
Igualmente, perdi o chão quando briguei e me desentendi com meus melhores amigos. Estava sozinha de fato: sem voz, sem amparo. Tive que aprender sozinha.
Foi a minha pior lição e superada. Só que depois de tanta maturidade, resolvi que outra vez, era necessário que eu retomasse um pouco da irreverência por assim dizer: conclui que a vida é muita curta; a qualquer momento pode ser reduzida a termo por futilidades, ciúmes
e inveja (sim meus caros leitores tive a pior prova de que a inveja mata sim, não é mero ditado popular – bem que eu gostaria); sorrir é o melhor remédio; fazer o que se gosta; sentir-se bem é a beleza da alma…
Me perdi como nunca, não acreditava ou mesmo reconhecia o meu reflexo no espelho: esta não era eu, ou melhor, não sou eu.
Adaptei-me como tantas vezes já fiz.
Tentei, me arrisquei, perdi. Escorreguei até ao ponto que considerava como fundo do poço.
Outra surpresa: não era. Estava apenas apoiada a um suporte, o pior ainda estava por vir.
Até finalmente chegar ao fundo do poço ao ponto de nem saber quem eu sou. Tive que retomar as minhas origens. Fiz pazes com meu passado, aceitei o que ocorreu mas não sou tão evoluída ao ponto de perdoar total e completamente o que me ocorreu. Não evoluí espiritualmente tanto. Talvez, este seja o próximo passo, quem pode saber?
Compreendi em parte o meu destino: descobri-lo e absorver o que me aconteceu para superar e seguir procurando pelo melhor que a vida pode me proporcionar é a melhor primavera de todas!
A beleza das primaveras é saber florescer depois de um outono desnudante para se preparar para o inverno que é frio, congelante e paralisante, bem como ter a certeza no sol do amanhecer que em breve chega o verão e o ânimo muda para um belo dia ensolarado!!!
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